Partindo pr'outra ideia...
Eew, onde estava? Perdi-me em um mar de palavras e informações. As coisas voam nos dias de hoje.
Acho que, as mesmas, voam desde a invenção do avião... mas com essa intensidade, é a primeira vez que vejo.
Ok, aqui algum amontoado de opiniões:
Grupos sociais ainda fedem. Preconceito? Sim. Tavez. E daí?
Vão me prender por isso? Vão lá... façam o que tem que fazer.
Lembram-se do jogo? Pré-julgamento; Falsidade; Pós-julgamento.
Ainda no mercado, noto um grupo de 4 ou 5 amigos, digo isso porque um deles não estava de acordo com os outros, era totalmente de fora e parecia ser o "conhecido do amigo de um dos outros quatro", o que é o menos importante, todos os quatro uniformizados: Flamengo; Fluminense e São Paulo vestiam aqueles seres.
Fácil, pela aparência - calção, camiseta de time, sandálias e óculos escuros.
Falavam alto, riam e deixavam o "conhecido do amigo de um dos quatro" completamente de fora da conversa que, o mesmo, tentava inutilmente se enturmar com algumas risadas em momentos falhos.
A esse, atribuo o perfil de "wannabe".
Babacas, aos outros.
O grupo formava uma roda, no meio de um corredor vital para o bom fluxo de pessoas dentro do supermercado, é óbvio que eles estavam atrapalhando, mas você acha que eles se importaram com isso? São trouxas que acham que são superiores a qualquer um.
Fiquei de longe, encostado junto a uma parede, só observando... como as pessoas são estranhas.
Gostei de um perfil que vi. Um rapaz de, provavelmente, 20 anos, trabalhando no mercado.
Usava uma blusa, calça jeans e um all star sujo.
Em tempo: lá fora, na sombra, fazía um calor de 25º aproximadamente.
Ele sorria, brincava sutilmente com seus companheiros de trabalho e corria pra lá e pra cá, subindo e descendo as escadas de acesso aos escritórios superiores.
Pareceu-me dedicado e tranquilo.
No mais, fiquei irritado com algumas crianças.
Eu geralmente as acho um tanto quanto bonitinhas, todavia discordo da ideia de levar um ao supermercado. Sério.
A titulo de enriquecimento de dados: Supermercados são lugares onde TODO MUNDO vai para comprar a maior variedade de coisas. Desde pneus para seus carros e DVDs para seu entretenimento, a produtos alimentícios de consumo a longo e curto prazo.
Geralmente tem corredores desproporcionais ao grande número de pessoas que, por hora e por ali, passam.
Por isso, digo com a maior segurança: criança e supermercado não combinam.
Por quê? Ok... crianças são pequenos objetos do demônio, fazem-te comprar absolutamente tudo e qualquer coisa, só porque isso pisca ou aquilo brilha.
Chamou atenção da criança, você paga. Não diga o contrário.
Mães despreparadas, acham que se saciarem a vontade da "pobre" criança vão conseguir arrancar um sorriso da cara do pequeno e ter um pouco de sossego, fazendo-o parar de berrar, gritar, espernear e chorar enlouquecidamente enquanto todos no mercado olham para a mãe com olhares de "eew, não cuidas direito do teu filho!".
Digo tudo isso porque sei o quanto as crianças de hoje em dia - geração ben 10 - são mimadas e pouco valor dão às coisas que já tem.
Outro dia, ouvi uma menininha, dever ter lá seus sete ou oito anos de idade, cantando uma música que diz: "Quero me divertir como o meu avô se divertia, rodar peão (...) Não quero celular, nem internet" - ou algo próximo disso, com a mesma ideia. Ok, na boa? Experimenta jogar fora o celular, que essa criança provavelmente já tem, mesmo com seus oito anos de idade, pra ver se ela não começa a berrar e espernear. Dá um peãozinho de cordinha pra ver se ela para de chorar.
Mães compram sandálias do Ben 10 para seus filhos, bonequinhas com casinhas de praia e mansões de luxo para suas filhas.
Aos nove já tinha celular e computador com internet; aos onze já navegava na net; aos treze já via pornografia no youporn; aos quinze já tinha entrado em todas as redes sociais e gravara um vídeo para o youtube imitando o PC Siqueira; aos dezoito marcou um encontro com uma garota que conheceu no Badoo, descobriu que era um pedófilo de trinta e oito anos, foi molestado; aos dezenove prometeu que ficaría só com o orkut, por causa da Mini Fazenda, e com o msn, por causa dos contatos; aos vinte e um conheceu uma garota de verdade, fez juras de amor eterno; aos vinte e três perdeu a virgindade; aos vinte e cinco trocou a namorada por um iMac; aos vinte e sete, ao perceber as merdas que havia feito na merda de vida que havia levado, matou-se com um tiro no céu da boca.
E assim, morre mais um "nerd" moderninho.
Por que "no meu tempo" - e eu que jurava de pé junto que nunca diría essa frase - ser nerd era ter relógio com calculadora, um windows 95 e jogar nintendo. "No meu tempo" ser nerd era ser idiota, babaca e ser zoado por todo mundo.
Hoje em dia, eles chamam essas zoações de bullying e ser nerd é estar na moda.
Então, numa boa, enfiem a moda nos seus respectivos orifícios anais e se você se sentiu ofendido com este texto, senta lá... aham.
Preconceito? Não. Talvez... bite me.
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